quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

''Sorriso cheio de mistérios'' - Supreme cap. 7

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- Pai? - perguntei assim que cheguei em casa. Sem resposta. Bebendo como sempre. Coloquei as chaves na mesinha de sempre e deixei a mochila no chão como de costume. Fui a geladeira e antes de abri-la encontrei algo incomum. Um bilhete.

"Hey pequena, aposto que está pensando que fui ''vadiar'' como voce mesma diz 
mas desta vez não, depois da discussão que tive com sua tia, liguei e lhe pedi desculpas,
ela pediu que eu trabalhasse na filial de carros de seu tio John (marido de Lucy) aqui
então eu fui, não chegarei tarde.
PS: farei de tudo daqui pra frente para que você fique comigo 

Beijos papai"

Seria tão bom se meu pai voltasse a ser o que era. Carinhoso, protetor, companheiro. O cara que minha mãe se apaixonou. Não esse largado que se transformou. Lembro das vezes em que os via juntos. Caricias & caricias. Eles sim eram o casal perfeito. 

Flashback

Seus cabelos negros e encaracolados esvoaçavam ao vento do parque naquela tarde de domingo. Meu pai James tinha minha mãe Claire em seu braços. No ar. Eles tinham sorrisos verdadeiros em seus rostos enquanto eu, bom eu olhava tudo aquilo maravilhada. Meu pai a colocou de volta no chão e agarrou sua cintura de lado. Seria um sonho ter alguem ao meu lado assim. Mamãe me olhou nos olhos e disse :

- Tenho certeza que encontrara alguem que faça seu coraçãozinho - tocou meu peito - bater mais forte.Disse e me deu uma beijo de esquimó como sempre fazíamos.

Flashback Off

As palavras ditas por minha mãe , eram as mais verdadeiras. 
Posso sentir como se aquilo tivesse acontecido ontem. Por mais que eu ache uma totla besteira esse negócio de borboletas no estomago, coração batendo forte, frio na barriga quando seu amado está perto..Essas coisas são tudo baboseira!

Não havia nada pronto de comer, nada mais nada menos do que Doritos e Coca-cola. Nada saudável eu sei, mas as forças do mal conspiram contra o meu ser em relação á comidas saudáveis  Subi lentamente cada degrau da escada, indo de encontro a meu quarto, tirando aquela roupa e ficando com uma simples camiseta.

[...]

Deitada sobre a cama, rodeada de livros grossos e pesados. Faziam duas horas que tentava resolver aquelas malditas equações. Matemática, percebo que não foi com a minha cara. Nem eu com a sua. Preciso de agora em diante fazer uma listinha diária do que devo e tenho á fazer. Deboche prazer em conhece-lo. Deboche, me lembra a sorrisinho debochado. E isso me lembra loiro de olhos hipnotizantes e lábios rosados. E isso me lembra também..Argh! Bieber. Como pode complicar a vida de alguém assim? Em apenas alguns dias nesse colégios cheio de frufrus, já me custou uma ida á sala da senhora Collins e uma detenção perfeita - pelo menos pra mim -  

Senti algo vibrar sobre as folhas de caderno e vi que era um torpedo de Kate

'' Lia, me acompanhas á uma sorveteria? ''

Ri revirando os olhos, Kate e seus dizeres vintage

'' Òh Kate és minha heroína! Salvou-me a cabeça de minha arque-inimiga matemática, claro que aceito! Aquela na esquina ao lado do Starbucks certo? É certo!''

Assim, que fui ao banheiro tomei banho e coloquei uma roupa adequada, recebo outro torpedo. Deixei pra ler depois. Passei um batom nude e borrifei perfume. Desci as escadas e encontrei James, quer dizer, papai sentado no sofá cochilando. Lhe beijei a bochecha e ele sorriu surpreso com meu ato.

Saí de casa á caminho da sorveteria para de encontro com Kate. Ela disse que podíamos fazer uma espécie de tarde das garotas na casa dela, já que Harry estaria na casa de Ryan - suspiro dela - Butler. Mas antes tinha que tínhamos que ir tomar esse tal sorvete.

Estava respondendo a mensagem quando sinto algo se chocar contra meu corpo, mas no segundo seguinte estava lá o ser me segurando pela cintura firmemente antes de ir ao chão. Percebi ser um moreno com grandes olhos castanhos, cabelo também castanho, com uma mecha loira na frente em um topete. Não era extremamente musculoso mas tinha lá um corpo definido. Assim que fixou seu olhar em meu rosto, sorriu, um sorriso cheio de mistérios, que, por um instante me fez querer descobri-los.

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Tá  pequeno, eu sei, mas pelo menos eu descrevi o personagem novo hihi' Quem voces acham qe ele é, hum? Me digam com quem se parece!
Realmente sou muuito agradecida pelo comentários, sério, ajuda bastante na inspiração! De hoje em diante eu vou responder os comentarios ok?! Amo vocês s22'

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A Special Christmas - Acredita em amor á primeira vista? - Parte Final

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Em frente á casa completamente iluminada, o galego observava tudo deslumbrado. As luzes refletiam em seus olhos caramelados que estavam brilhante naquele instante. Pattie olhou de soslaio à seu filho e sorriu. Parecia que seu instinto maternal estava certo, como sempre. Aquela noite o mudaria.
Instantes depois da campanhia ser tocada, a figura pequena e delicada de Emily Carter apareceu sorridente. Assim que seus olhos se cruzaram com os de Justin Bieber, uma brisa forte passou, balançando seus cabelos castanhos, a arrepiando por não estar usando nenhum casaco. Mas o calor que aqueles olhos caramelados lhe transmitiam, fez com que o vento gelado não tivesse efeito algum sobre sua pele. Já o loiro, sentia que aqueles olhos amendoados podiam enxergar sua alma. Podem dizer que autora está sendo clichê mas ele sentia isso! Sentia cada estremidade de seu corpo ser presa á aquelas orbes um tanto, parecidas com as suas. 

Emily se sentiu desconfortavel ao ser observada de modo tão profundo  pelo ser desconhecido à sua frente. 

- Entrem por favor - disse ela sorrindo ternamente para os dois. Pattie cutucou o braço de Justin para que ele entrasse. Assim feito, o mesmo parecia acordar de um tipo de hipnose pessoal. Piscou várias vezes e seguiu seu caminho, seguido de sua mãe, casa adentro. Emy fechou a porta atras de si, ainda entorpecida por aqueles olhos cor-de-mel. Alias, não foram só aqueles pedras preciosas de lhe chamaram atenção no garoto. Seus cabelos dourados bagunçados, aparentemente mácios, seus lábios rosados, pareciam terem sidos desenhados pelos deuses. As pintinhas que apareciam em sua pele de veludo, o deixavam mais charmoso e fofo o possivel. A maneira desleixada em que usava as calças, deixando sua boxer vermelha destacar naquele traje preto  faziam com que suas bochechas corassem levemente. - Sentem - se e fiquem à vontade! - exclamou com seu sorriso de sempre e foi á cozinha ajudar sua mãe.

Pattie e Bieber se acomodaram no sofá de cor creme que havia na sala. Ficaram em um breve silencio até uma gracinha apareceu correndo na sala. Era a copia de Emily em miniatura. Soph parou para analisar as duas pessoas que tomavam sua visão e sorriu. Justin logo lembrou de sua irmã, Jazzy, a qual não via desde a morte de Jeremy. Aquilo realmente lhe afetou, mas ele não deixou se abalar. Retribuiu ao sorriso da pequenina à sua frente enquanto ela se aproximava.

- Voce é tão bonito - disse Sophie acariciando de leve a bochecha de Justin. Ele fechou os olhos desfrutando da caricia da pequena.

- Voce tambem - ele respondeu e se agachou na frente da moreninha. - Parece uma princesa! - disse ele afagando os cabelos castanhos e macios da garotinha.Seu inconciente perguntava se a irmã mais velha fosse como a mais nova, tão carismática e delicada. Neste momento Marie, seguida de John aparecem no comodo para saudá-los.
- Que bom que vieram, podemos ir jantar! - Disse Marie acarinhando Patricia nas suas costas.

[...]

Durante o jantar, todos notaram os olhares intensos que Emily & Justin trocavam. A intensidade era palpavel. Parecia que eram intimos e que, entre eles nada, nenhum segredo ou barreira pudesse os separar.
Ao termino da ceia, Pattie e Marie foram lavar as louças, enquanto John distraia Sophie e contava histórias natalinas à mesma.

Com uma força sobrenatural, Justin e Emily foram ao sótão com duas xicaras de chocolate quente, o tão preferido de Emily. Aquelas grandes janelas de vidro favoreceram muito aquele momento romantico. Apesar de ambos não se conhecerem diretamente.  O silencio era confortavel. Era como se um apreciasse ouvir apenas a respiração do outro.

- Sabe quando voce coloca os olhos em alguem e sente como se conhecesse ela á anos? - perguntou o galego observando os flocos de neve cair. Emily o encarou e sorriu.

- Sim, sei. - ela deu um gole no chocolate.

- Sabe quando voce olha nos olhos dessa mesma pessoa e - limpou a garganta e continou - percebe que ela consegue ver sua alma? - Bieber não sabia o porque de estar fazendo aquelas perguntas á ela. Só sabia que as perguntas eram espontâneas, saiam por si só.

- Sei, sei exatamente como é. - Emily o encarou novamente e encontrou o mar de mel encarando seus olhos. Ele colocou a caneca no chão enquanto ela fazia o mesmo. - Sabe quando voce sente um desejo repentino de fazer algo, mas não sabe se deve fazer ou não? - perguntou ao garoto á sua frente que agora, intercalava seu intensivo olhar entre seus olhos e seus convidativos lábios rosados do frio, segundo ele.

- Sei e acho que estou com um desejo desses agora. - sustentou o olhar com o dela e parecia surpreso por seu desejo ser recíproco. - Deixaria eu realizar esse desejo de Natal junto a voce? - perguntou ele receoso. Mas ele estava esperançoso, pois seus olhos amendoados não mentiam.

- Porque não? - ele sem notar que aquela perguntar era retórica, da parte dela, teve uma surpresa: lábios quentes e macios colados aos seus.

O beijo era novo para ambos os dois. Tinha carinho, ternura e desejo misturados. Eles era um só naquele momento. Emy puxava levemente os fios macios situados na nuca de Bieber, enquanto ele, apertava a delicada cintura de Carter e acariciava sua bochecha, que estava quente, provavelmente rosada tambem, por ter tomado á iniciativa quanto ao beijo. Suas línguas dançavam romanticamente dentro de suas bocas em sincronia. O beijo foi apartado contragosto ao som dos fogos que correspondiam á meia-noite.
- Feliz Natal Justin - disse ela beijando seu peito coberto pela blusa branca.
- Feliz Natal Emily - disse ele beijando o topo de sua cabeça.

Mal sabia ele, que ela só tinha mais alguns meses de vida.


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Tá ai, espero terem gostado! Fiz correndo!

Alguem vai ler? Me deixem happy plis!?
Ah e, outra coisa


FELIZ NATAL!!!!!!!!!




sábado, 8 de dezembro de 2012

A Special Christmas - Acredita em amor á primeira vista?

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A neve caía fina na cidade de Stratford. Aquela imagem das ruas todas brancas e gélidas não saía da cabeça de Emily. O Natal era a época do ano em que ela mais se sentia feliz. Ficava horas e horas na sacada de seu quarto observando os flocos de água congelada tocarem o chão. Ela lia, escrevia, escutava seu bom e velho rock clássico tudo naquele mesmo lugar. ''É um belo lugar para pensar na vida'' pensou a garota. Sophie, sua irmã mais nova, sempre aparecia correndo em seu quarto junto ao seus pais Marie & John, com uma xícara de chocolate quente. No rosto da garota, se iluminava um sorriso radiante. Aquele era o retrato da família perfeita. Na sala, se encontrava uma decoração triunfante. Luzes coloridas iluminavam todo o comodo. A lareira permanecia com chamas altas e acolhedoras, mas sem trazer risco algum à aquele lar. A árvore de Natal, era enorme. Os enfeites faziam Sophie ficar encantada, isso podia ser notado pelo brilho que seus olhos amendoados mostravam. Ao redor da mesma, haviam vários presentes. Embrulhos de todo tamanho e cores, colocados ali pelas duas garotas morenas de olhos cor de amêndoa e pele branquinha.

Emily vestia um vestido verde camurça naquela noite. Seus cabelos estavam feitos em um babyliss, já que seus cachos não são tão alinhados assim. A maquiagem leve destava em sua pele de pessego. Seus Oxfords vermelhos, também em camurça se encontravam ao lado de sua cama de casal, no chão. Os pegou, e calçou-os nos pés. Nesta mesma hora, Sophie entra com aquela tão desejada xícara de chocolate quente.

- Emy? - Sophie a chamava assim, por ser pequenina e preguiçosa não pronunciava seu nome de forma correta - Tá plonta? - encarou a irmã com aquele brilho no olhar, que nunca parecia desaparecer.

- Sim Soph, - Emily sorriu, pegou a xícara da mão da irmã e com a mão livre deu para Sophie segurar - Você está linda! - exclamou Emy, olhando o vestido vermelho de tecido brilhante que a pequena vestia. - Vamos descer, está quase na hora - elas sorriram juntas e caminharam em direção á escada.

[...]

O garoto loiro se observava com satisfação no espelho, modéstia parte, seus pais fizeram um bom trabalho. Ele estava feliz, radiante para ser exata. Justin vestia uma calça jeans preta e um camiseta branca e lisa. Calçou seus engraçados tênis de cano alto, também pretos. E por fim, ''jogou'' por cima sua tão usada jaqueta de couro, terminado isso, ele escutara batidas na porta. Patricia, ou simplesmente Pattie sorriu olhando o filho. Mas não era um sorriso feliz e, sim um triste. Amargurado. Ter que ver seu garotinho se tonar um poço de rebeldia, após a morte de Jeremy, seu pai. Apesar dele não ter sido um pai devidamente presente, ele o amava. Apesar de ser recente, Bieber tenta se controlar pois ele vê no olhar da mãe o quanto ela sofre por com suas novas atitudes.

- Vamos? - a mulher de olhos azuis perguntou.

- Mãe, eu tenho mesmo que ir? - ele tinha suplica em sua voz mais rouca do que o normal por ter ficado tanto tempo sem falar.

- Não vou te deixar aqui para se entupir de bebida alcoólica e fumar. - ela respondeu indignada. Ela não queria ver seu filho se afundar nos vícios  não na noite de Natal. - Os Carter nos convidou para passarmos essa noite lá. Não vou fazer desfeita e o senhor, vai comigo - disse Pattie autoritária. O loiro bufou e concordou com a cabeça. Mas antes de sair, pegou seu isqueiro e seu maço de cigarros, que se tornou inseparável nesses últimos meses e seguindo até a casa onde comemorariam o Natal.

A verdade é que Justin não fazia ideia de quem seriam os Carter. Sua mãe lhe dissera antes que eram grandes amigos de Jeremy e que sofreram com seu fim. Lhe dissera também que na família haviam duas garotas, uma de quatro anos e que enfatizou que a mesma era uma graça, e outra, que era dois anos mais nova, portanto, tinha dezesseis anos. Justin deu de ombros não dando importância a àquilo. Mas Pattie tinha esperança de que Emily, trouxesse seu Drew de volta, o garoto doce e companheiro de antes da morte de Jeremy.

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Minha cabeça estava explodindo de ideias e ai eu resolvi postar, se não morria de ansiedade hihi' mas a parte final eu só vou postar no natal! Será que alguem vai ler? :/
Obrigada aos comentarios do cap. anterior de Supreme :)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

"Ele me parece gay" parte 2 - Supreme cap. 6

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(...)

Três aulas se passaram. Nenhuma com nenhum conhecido. Me sentei ao fundo e fiquei encarando um ponto fixo da classe esperando a aula acabar, e acabei cochilando.Agora eu estou em um corredor vazio em frente á meu armário com minha bolsa suspensa por um joelho enquanto guardo alguns livros. Lá fora só se é audível o som das árvores a se chocarem com as janelas grandes e transparentes janelas do Stratford School District. É, realmente o dia está de bem comigo. Seria mais agradável se Kate estivesse pra arrancar - me algumas risadas é. Mas estar só já costumeiro. Fui arrancada de meus devaneios por um ruido no final do corredor que me fez pular de susto e derrubar todos aqueles livros.

- Tem alguem ai? - perguntei e me surpreendi quando minha voz fez um eco. Não sabia que estava tão vazia assim. Não tive resposta.Virei para terminar de arrumar as coisas quando olhei pro chão e tinha uma sombra. Me levantei e senti uma aroma doce mas um tanto amadeirado pairar sobre o ar. As pessoas adoram me assustar só pode.

- Fugindo de algo? - disse a voz rouca em um tom debochado. Me virei e no mesmo instante soltei o ar que havia em meus pulmões. Eu estava prendendo o ar e nem percebi? Oh God! O ser loiro me encarava sorrindo com uma sobrancelha levantada e esperando minha resposta.

- Hã, eu dormi na aula e me atrasei.- olhei seus olhos. Tão lindos..Tão viciantes, isso tenho que admitir. - Mas espera ai, não te devo satisfaçoes. - sorri e me virei para fechar o armário.

- Tão linda, tão brava. - sussurou em meu ouvido. Me arrepiei e ele pareceu perceber porque pude senti-lo sorrir - Vejo que tenho efeito sobre voce, como todas as outras. Me virei  e o encarei. 

- Não me compare com as outras, não sou como elas,que passaram ou que morrem para passar pelo seu altar sexual. - debochei. Ele se aproximou um pouco mais e me prendeu entre os armários e seu corpo que era quente. Apoiou seus braços perto de meu pescoço e disse:

- Não levo pessoas insignificantes aos meus lugares preferidos - beijou meu pescoço. Nesta hora ouvi passos. Empurrei Justin e olhei na direção de onde vinham. Olhei homem, bem não se parecia com um homem exatamente,ele me parecia gay, que nos encarava com um cara nada boa. Batia o pé esquerdo insistentemente no chão e parecia querer explicações.

- Estou esperando vocês me explicarem o que era aquelas cena de pegação no corredor? E depois da aula ainda por cima? - disse ele indignado com uma voz afetada.

- Nada demais senhor Tompson - respondeu o animal do meu lado sem nenhuma preocupação aparente.

- Sabe que não tolero neste tipo de conduta! - ele deu um gritinho dando enfase a conduta.

- Ah agora mais essa, professor gay - murmurei baixo. Mas acho que não foi tão baixo assim, pois escutei Bieber dar um risinho. Levei meu olhar até o tal professor Tompson. Ele me olhava incrédulo e deduzi que ele havia escutado.
 - Oh - abri a boca - O senhor não escutou, escutou? - perguntei fazendo uma careta. Ele assentiu e praticamente fez um esforço enorme para não gritar.

- Os dois, na. minha. aula. durante. duas. semanas. Sem mais - disse pausadamente e se afastou bufando. Quando estava virando o corredor gritou - SE RETIREM DO DISTRITO ESCOLAR, AGORA. - sumiu do meu campo de visão. 

- Acho que eu devo perguntar, que aula leciona né Bieber? - perguntei cautelosa.

- Ele dá aulas complementares - trincou os dentes e completou - de balé. Bufou no final. 

Abri um sorriso do tamanho da Rússia e saí caminhando em direção da saída. Perfeito! Nem precisei de esforço para conseguir aulas complementares que Kate fala tanto! Olha, eu dou qualquer coisa para ver Justin Bieber, o fodão de collant! Ri de meus pensamentos até que senti meu braço ser puxado de um jeito bruto. Ò esse cara me ama, não sai do meu pé!

- Você  vai dar um jeito de falar com aquele baitola e ele vai me tirar disso. Não vou dança balé nem fodendo, ainda mais com você - disse Bieber apontando o dedo em minha face.

- Se não quisesse mesmo isso, porque não retrucou na hora que ele disse? Agora é tarde queridinho - disse com ironia -  Agora me solta que eu não estou a fim de ficar com outra marca roxa por sua causa - apontei para o braço ainda com uma mancha de cor indeterminada de dois dias atrás. Ele olhou fixadamente para o mesmo por uns instantes depois me encarou. - E então vai soltar? ergui a sobrancelha. Ele pensou e afrouxou a mão soltando - a em seguida.

Justin's P.O.V

Estava com Amber depois do treino. Até que ela não é de se jogar fora. Mas beijando daquele jeito, não quero repetir a dose nem se estiver drogado. Pura baba. Saí de lá depois que o cara do almoxarifado nos pegou. Se assustou toda e saiu correndo, provavelmente não quer perder a imagem de santinha. Só se for do pau oco né! Conta outra! Quando estava indo em direção ao estacionamento vi uma pessoa. Cabelos encaracolados bem pretos. Pele branca. Monroe .A garota tá aqui a três dias e já me arrumou uma detenção e agora esse lance de dançar balé com o boiola do Tompson. Confesso que foi engraçado quando ela o chamou de gay, sem se importar do que ia acontecer, mas vi que não foi malintencionado  Naquele dia eu estava nervoso, nem percebi que tinha a machucado. A qual é, vai se  sentir culpado agora? Já foi. Ele me deu as costas depois de soltar suas famosas piadinhas. Uma lufada de vento a atingiu, esvoaçando todo aquele cabelo negro que exalava tutti-frutti. Por uns segundos senti eles me inebriarem  Neste mesmo instante veio como um deja vú seu olhos azuis. Aquelas grandes e delicadas cachoeiras em formas de olhos. Qualquer um se afogaria ali.

- Tá ficando doido é Bieber? - falei para mim mesmo balançando a cabeça negativamente.

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Se não for pedir muito, sigam o blog coisas lindjas da Fiona :)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"Ele me parece gay" - Supreme cap. 5



A moça de cabelos de cabelos castanhos olhava pela janela. percebi ela estar pensativa pois muito tempo depois da porta ter rangido ela virou e me fitou.

-Tia Lucy? - perguntei assustada - O que faz aqui? Me assustou - coloquei pra fora meu pensamento.
- Oh, Ju, já chegou? - me abraçou apertado. Um abraço acolhedor. - Senti sua falta. Ela me apertou mais e em seguida se afastou e me encarou. - Tá diferente, mais bonita madura.. - sorriu
-  O que faz aqui? - perguntei um tanto desconfiada. Ela nunca vem nesses tempos.
- Vim ver como voce está. Como foi a aula hoje? Acha que eu esqueci que foi seu primeiro dia de aula? - ela bateu com o dedo indicador em meu nariz e alargou o sorriso de um jeito meigo.
- Ér, foi normal, as poucas pessoas que conheci são gente boa - sorri e a puxei pra se sentar na minha cama junto a mim deitei minha cabeça em seu colo e ela afagou meus cabelos. Decidi perguntar algo que me encabulava desde o mes passado. - Por que me transferiu para aquele colégio de riquinhos hein? -
- Bom, foi bem melhor para mim, me sinto mais segura - ela suspirou - infelizmente não posso ficar aqui,  Brad ainda está pequeno para viagens assim - sorri lembrando daquele pingo de gente com bochechas rechonchudas e coradas.

(...)

Mais um dia de tormenta. Ontem foi bom. Conversei tanto com Lucy, ela me contou várias coisas bobas, entre ela uma importante: que estava lutando pela minha guarda na justiça. Fiquei espantada, porque parece que finalmente as coisas vão melhorar. Mesmo estando tudo muito bom, eu não gosto, porque sempre que as coisas estão boas demais, vêm um furacão e destrói tudo. Ela voltou ontem mesmo para Londres e disse que quando tivesse com o processo correndo voltaria. Mas é claro que antes dela pisar o pé fora de meu glorioso lar, James não dispensou seu showzinho de sempre, obvio.
Me despi, entrando na mesma agua gélida de sempre, causando um estalar em minhas articulações, tirando toda a tensão. Preciso arrumar um emprego, não dá pra ficar tomando banho na água fria todo dia! Jésus

Olhei o visor do celular, onde tinha uma mensagem de Kate

"Já descobri onde voce mora, em cinco minutos eu tô ai, XOXO" - Ri e respondi:
" Nem me vesti ainda! Quero que me conte esse negócio de saber onde eu moro, xoxo''

Me vesti, soltei o cabelo preso do coque. Peguei a sacola que chamo de bolsa deixei em cima da cama e parei para observar a janela onde meu rosto refletia na vidraça trancada. Céu azul, pássaros voando e rosto descente. É hoje o dia tá de bem com a meu ser. Sorri fraco saindo de meu devaneios idiotas. Peguei o gorro e a sacola e saí batendo a porta do quarto.

- Saindo tão cedo amor? - James apareceu na beira da escada com sanduíche nas mãos. Ele me parecia sóbrio, é em dias ele parecia sóbrio.
- O que te deu hoje? - parecia que tinha um ponto de interrogação no meio da minha testa. - Tá com febre? - perguntei sarcástica.
- Não, - deu um risinho - Eu estou bem, só queria parecer bem pra não te ver com aquela cara de morta viva - 
- Obrigada pela parte que me toca - dei um soquinho em seu ombro e ele fez cara de ofendido - Tô indo pro colégio, por isso tão cedo - disse o obvio.
- Boa aula - ele disse e me deu um beijo na testa. Tá o dia tá bom demais pra ser verdade.

Caminhei até a calçada vendo um camaro preto de longe. Logo parou em meus pés quase os esmagando.

- Qual é Kate! Quer que eu fique sem meus pés? - a olhei perplexa.
- Bom dia para voce também Ju! - ela exclamou esboçando um grande sorriso no rosto.
- Bom dia - sorri falso - como descobriu onde moro? -
- Como eu sou presidente do gremio estudantil, eu tenho total acesso às fichas dos alunos então.. - ela deixou a frase a completar. Assenti sem dizer nada. Bom saber disso!
- E então, já escolheu qual curso complementar vai fazer? É obrigatório ter em atividade pelo menos um. -
- Sério? - bufei e ela assentiu olhando a estrada - Então, quais são os disponiveis? - perguntei
- Hum.. - ela pensou um pouco, parecia querer se lembrar - Bom, os cursos extracurriculares envolvem principalmente a arte. Então, dança, canto e musica.

Dança. 

Me lembra a pessoa mais importante de minha vida. Claire Monroe. As memórias guardadas rondam aquele sótão. Os giros, as piruetas, os passos leves como uma brisa de verão. Os sorrisos, as quedas, as comemorações  Tudo ronda minha mãe. Ela era uma dançarina incrível, apesar de não ser profissional.

- Então Ju, qual vai fazer? - perguntou desligando o motor do carro à beira do colégio.
- Eu já sei o que vou fazer - sorri e desci do carro. Ouvi ela perguntar de longe o que eu ia fazer mas deixei pra lá.

Andei pelo corredor onde pessoas estavam encostadas em seus armários  conversando, tocando seus instrumentos, lendo livros e balançando pompons. É, balançando pompons. E onde essas pessoas sacudindo pompons estavam? Na frente do meu armário. É.

Oi? - perguntei á uma ruiva que tinha vestia uniforme de líder  assim como das outras três que a acompanhavam. - Será que dá pra dar licença? - apontei para o armário - É o meu.
- Ok vejo que temos mais uma estranha por aqui - me olhou de cima a baixo com nojo - Stratford High School decaindo cada vez mais! Tsc tsc. - riu debochada e saiu da frente do armário.
- Prefiro ser uma estranha do que andar parecendo uma vadia querendo dar! - Disse tirando meu livros. 
- O QUE? - ela esbravejou - Me chamou do que? - ela disse atras de mim e eu ignorei - Eu tô falando com você sua estupida - gritou de novo. Virei e vi todos a olhando gritar. Fitei minhas unhas e lhe disse.
- É isso mesmo que você ouviu! VADIA - dei enfase na ultima sentença - Ops..Vai dizer que eu, além de estranha sou mentirosa? - ri debochada.
- Olha aqui.. - a interrompi e vi o Bieber , Harry e aqueles outros dois, Ryan e Chaz chegarem.
- Olha aqui você! - apontei o dedo em sua face - Você nem me conhece pra me julgar, então é melhor você aquietar a facho dentro desse pedaço de pano que você chama de saia. levantou a mão tentando me estapear mas Justin a segurou. Falou algo em seu ouvido e ela se acalmou.
Bati meu armário e murmurei fitando ela e o loiro de orbes caramelo - Tenho coisa melhor do que ver filhinha de papai dar chilique. Harry piscou pra mim e sorriu com aqueles dentes perfeitamente brancos, enquanto eu tentava corresponder à altura. Never.

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~Dor nas costas mode on kkkkk'~ 
Bem vindas leitoras novas hihi' (é bom dizer isso)
Queria agradecer as lindjas, maravilhosas gatonas e tudo que há de bom que comentaram no cap. passado :))
Agradecer tambem á Lea Barbosa que viu o errinho técnico aq e me avisou. Thanks linda!
Quem tem Instagram, segue minha pessoa lá que eu sigo de vorta! @gabrielamenddes

domingo, 25 de novembro de 2012

"Sabecomé né" - Supreme cap. 4



Jullia P.O.V

Depois de Kate e eu sairmos da enfermaria conversamos bastante. Ela com aquele jeito todo intelectual dela era tão certinho que chegava à ser engraçado e humilhante. O jeito como ela nunca se irritava quando eu perdia as estripeiras com ela era ilário. Disse que os amiguinhos do irmão dela Harry, a achavam "patética", como ela diz, só por ser assim. Apesar de não me dar bem e nem aguentar pessoas assim, eu gostei dela, da maneira que se preocupou quando me derrubou no corredor, até então eu sendo uma desconhecida por ela. 

Me contou também que tinha uma queda por aquele garoto dos olhos azuis, acho que o nome era Ryan, mas que pra ele, ela era tipo, a garota invisivel. Ah mas ele tambem que se foda, não sabe oque tá perdendo! Estavamos na porta do colégio e maioria já tinha ido embora.

  - É sério Kate, pode ir tranquila! Daqui eu me viro ok! - A questionei, pois ela queria porque queria me levar até em casa. Ela me encarou pensativa e eu insisti. - Vou chegar em casa bem "mamãe". Ela riu e deu-se por vencida.
- Tá, tá mas agora me passa seu numero que eu vou ligar pra ver se voce chegou - ela pediu mandona. Me entregou seu celular e eu dei o meu pra ela e trocamos os numeros. - Adorei te conhecer - ela me apertou em um abraço e se afastou andando até um camaro preto e eu acenei de longe. Ela tinha um bom gosto pra carros. É.

Justin P.O.V

- A Brittany é uma iludida cara. - Chaz disse rindo. - Ela acha que tu é dela velho!
Estavamos no casa do Chaz jogando video game quando começamos a ''debater'' sobre a melhor coisa do mundo: mulheres

- Já tô de saco cheio, só não dispenso ela porque ''sabecomé né'', não tem esse lance de cú doce com ela. - bufei.
- Aquela todo mundo já comeu, até o nerdinho do segundo ano. - deu de ombros, fiz o mesmo.- Mas cara tu viu a mina que entrou? A de cabelos pretos? Man, que gostosa! Aquela eu quero na minha cama!
- Ela é insuportavel, se eu pudesse estourava os miolos dela com o meu 38, mas a Pattie tirou ele de mim - bufei enquanto Somers me olhava incrédulo - Voce não acreditou mesmo nisso não é ? - Ele coçou a nuca confuso. É, ele acreditou. 
- Não é porque voce não gosta dela, não suporta ela que não significa que eu não terei aquela deusa em meus aposentos né Biebs? -
Ignorei sua pergunta - Volta a jogar vai Chazito - disse ironico e ele fechou a cara na mesma hora. Pude ouvi - lo dizer ''apelidinho ridiculo''

Jullia P.O.V

É torturante chegar em casa e ver o ser que te pôs no mundo feito um largado, pior do que mentigo.
É frustante chegar em casa e não ter uma mãe lhe esperando e perguntar "como foi a aula hoje?". Não me lembro do momento que a perdi. As lembranças que tenho dela são poucas, mas segundo tia Lucy, ela era assim como eu, olhos azuis, cabelos negros e pele branca como a neve. Ela foi embora quando tinha três anos. Mas não pense que ela me deixou por bobagens. Sua doença terminal à obrigou a me deixar. Desde então James vive isso que ele chama de vida. Recordar isso, é como tocar numa ruptura no meu coração. Aquela que ninguém consegue fechar pra eu me sentir completamente feliz.

Deixei as chaves em cima de uma mesinha próxima á mesma porta que eu acabara de fechar atrás de mim. Percebi que não tinha ninguém em casa pelo o silêncio que ali habitava. Fui até cozinha e abri a geladeira a procura de algo que matasse minha sede. Maior parte dela se preenchia por cervejas e vodca. James! Pra isso ele tem dinheiro, mas pra pagar as contas não tem um tostão no bolso! Argh! Observei melhor e vi na ultima prateleira um jarra com um liquido amarelo. Peguei e cheirei. - Costume estúpido esse - pensei. É o cheiro até que estava bom! Peguei um copo e o preenchi com o liquido. Bebi o primeiro gole esperei até que em segundos minhas papilas gustativas deduzissem ser suco de maracujá. Meu preferido. Enchi mais o copo e subi lentamente rumando ao meu quarto. Vi a porta em madeira rustica entreaberta e me aproximei devagar vendo uma sombra caminhar lá dentro. Fui até um canto em que havia uma vassoura e a tomei em minhas mãos. Ladrão não pode ser, o que iria querer nesse muquifo que eu chamo de lar? Nada, mas é melhor prevenir. Abri a porta fazendo - a ranger e assustar e fazer a mulher se virar pra mim.


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Thata sua linda, amo você tá? Obrigada por comentar ;)




terça-feira, 20 de novembro de 2012

"Irritante sim ou claro?" - Supreme cap. 3




Jullia P.O.V

Já á caminho da diretoria, preferi ficar mais pra trás e pensar em um jeito pra me livrar dessa encrenca. Estavamos próximos a sala da senhora Collins e Justin e o professor Stevems não paravam de olhar pra minha direção. A qual é, eles acham que eu vou fugir ? Eu nem conheço o colégio, não tem pra onde fugir. Inferno! Tia Lucy vai ficar decepcionada comigo, mas que se ferre também. Ela me ajuda porque quer.

- Vamos, entrem e esperem ai enquanto vou falar com a Collins - disse o professor saindo da sala e trancando a porta.

Me sentei em uma das duas cadeiras que ficavam em frente a mesa da diretora e fitei minhas unhas com um esmalte preto ruído. À tempos que eu não fazia elas.

- Então, de onde veio ? - Justin perguntou até então sentado na cadeira ao lado da minha. Mas é um cara de pau mesmo.
- Pra quê quer saber ? Isso não é da sua conta! - bufei irritada e continuei fitando minhas unhas porcas.
Ele me encarou com raiva e disse:
- Eu tô tentando ser legal com você, MAS VOCÊ NÃO COOPERA PORRA! -
- PRA QUÊ TANTO INTERESSE ASSIM EM MIM? - gritei levantando do acento e colocando as mãos em minha cabeça.
O vi suspirar e nada respondeu. Me sentei de novo e um silencio preencheu a sala. Desconfortável, pensei. Cadê a senhorita Collins que não atravessa logo essa porta.
- Ok, me expliquem o que ouve. - ela parou e fitou Justin, que estava com o capuz de sua varsity na cabeça e com a mesma abaixada e de braços cruzados. - Ah, Bieber você, de novo ?- sua espressão era cansada, como se aquilo não fosse novidade. Era de se esperar!
- Ah, sabecomé né - disse ele coçando a nuca -
- Não, não sei "comé" - ela fez as aspas se sentando em sua poltrona me arrancando um risinho e continuou - Me explique. Vendo que ele não ia explica ela se direcionou a mim - Senhorita Monroe, pode me explicar o que acontece ? - 
- Bom, eu estava na mesma aula que esse idiota...- vi ele me olhar incrédulo e raivoso, aquilo me deu vontade rir, mas ok - E ele começou a me mandar bilhetinhos com cantadas baratas e eu não gostei nada daquilo.  Cruzei os braços e olhei o babaca.
- Bieber por que fez isso ? - ela me parecia irritada - Já resolvi, detenção, durante duas semanas.
- O que? Isso não é justo?! Tenho treino depois das aulas diretora! - Ele levantou da cadeira e ficou em a encarando cara a cara.
- Não vamos discutir Justin! Agora vão e, Jullia, está dispensada - sorriu. Sorri radiante e virei as costas - Obrigada senhorita Collins.

P.O.V Justin

Ela virou as costas e saiu da sala sorrindo. Primeiro dia dessa louca aqui no colégio e já quer da uma de fodona e ainda me arruma uma detenção? Isso não vai ficar assim. Andei rápido até ela e peguei em seu braço com força fazendo - a se chocar contra meu corpo. A encarei por um tempo e notei o quão profundo eram seus olhos azuis.

- O que pensa que tá fazendo imbécil? Me solta. - disse ela tentando se soltar.
- Calma, só queria te dizer uma coisinha básica - sorri irônico
- Não quero ouvir nada de você - irritou - se mais e então forcei minha mão em seu braço que já estava vermelho por sua pele ser branca - Solta Bieber, tá machucando.
Fui direto e disse - Se você acha que isso que fez vai ficar assim, você tá muito enganada! - disse chegando perto de seu rosto e a soltando com brutalidade e saindo dali. 

Fui até o ginásio e os caras estavam todos lá conversando enquanto observavam as lideres delicia se aquecerem.

- Ei bro, onte tu tava cara? - Ryan disse vindo me cumprimentar assim como Chaz e Harry. - O treino já vai começar e nada como aquecimento assistindo aquilo né? - ele apontou para as leaders sorrindo malicioso.
Gargalhei e fiz um "yeah" acompanhado deles - Fiquei preso na Collins por causa daquela vadizinha metida. - fechei a cara.
- Jullia ? - Harry perguntou.
- É, ela contou o que aconteceu na aula daquele gordo e ainda tirou com a minha cara na frente da direitora - bufei
- É parece que até que enfim alguem nesse colégio não caiu nos encantos de Mr. Jay aqui - Chaz debochou bantendo em meu ombro. Ia mostrar  o dedo pra ele quando o treinador gritou:
- ANDEM! QUERO DEZ VOLTAS PELA QUADRA E VINTE ARREMESSOS. - ficamos encarando ele com tédio. Ele acha que é o que? Treinamento de guerra? - PRA AGORA! - ele gritou apitando.
Encolhemos os ombros e fomos ao trabalho.

P.O.V. Jullia

Bieber, Irritante sim ou claro? As duas coisas!
Fui até a secretaria depois do ocorrido. Meu braço havia ficado com um hematoma horrivel. Era um verde com cinza e roxo tudo misturado. São em horas como essas que eu me odeio. Qualquer coisinha fica marcado. Decidi ir á enfermaria, já que as aulas tinham terminado.

- Hum.. Você poderia me dizer onde fica a enfermaria? - perguntei à moça morena com cabelos chanel e óculos gigantescos atras do balcão.
Ela sorriu e disse - Vire a direita depois a esquerda. É no final do corredor - sorriu de novo.
- Valeu - sorri e comecei a caminhar. Pode parecer frescura ir lá só por causa de um ematoma mas se James ver, vai querer dar uma de pai protetor, mesmo sabendo que não cola. Vi meu all star dessamarrado e me abaixei pra amarrar. Até que uma pessoa estupidamente dasastrada esbarra em mim e eu caio sentada no meio do corredor.
- Devia olhar por onde anda garota! - disse arrogante. Levantei meu olhar até ela e a observei. Tinha cabelos cacheados e olhos esverdeados e maçãs coradas.
- Oh me desculpa! - arregalou os olhos e veio me ajudar a levantar - Você tá bem ? Tá com um roxo no braço..- disse ela me observando. Ri da afobação dela por mim.
- Calma eu tô bem! Eu já estava com isso antes. - sorri
- Quer que eu te leve até a enfermaria pra cuidar disso ? - eu ia responder até que ela responde por mim - Tá voce vai assim mesmo. A proposito, meu nome é Katheryn Willians - disse ela por fim me arrastando(literalmente) pra enfermaria. Pera, Willians? Já ouvi falar em algum lugar.
- Jullia Monroe.- me apresentei - Voce por acaso é irmã..- me interrompeu
- Sim, sou irmã do Harry. Somos gêmeos - ela sorriu e entrou em uma sala comigo.

Ownt' ganhei um selinho *u*


Olha só selinho divo que eu ganhei da minha shawty favorita Thatá Lopes Obrigadinho meu amor!

Bom, o selinho funciona assim : Indique quatro blogs que você realmente goste & faça quatro perguntas para os blogs que você indicou.
PS: Avise os blogs que forem indicados :)


Respostas das perguntas da diva da Thatá:



1.- O que você faria se tudo que escreve na IB se tornasse realidade?

Cara, eu acho que ia viver o momento sem deixar passar nada, seja eles ruins ou bons.

2.- Se pudesse ser famosa por um dia, o que faria?

Me divertir muuuito, é claro, fazer pessoas sorrirem & esfregar na cara daqueles que não acreditavam em mim que eu consegui hehe'

3.- Como começou a escrever IB’s?

Por acidente. Eu gostava muito e gosto de escrever trechinhos de musica, citações, essas coisas por todo lugar (um exemplo, meu caderno kkk') E então escrevi a minha 1° em 2010 quando conheci o JB e virei Belieber. Mas eu não sabia nem que existiam ib's ou fanfics, então foi por acaso ;)

4.- Se hoje fosse seu ultimo dia de vida, qual seria as coisas que faria?

Bom, comeria muito chocolate & choraria litros por não ter ido na Believe Tour  :(


Minhas questions:

1° - Qual gênero preferido de ler ?

2° - De onde vem as inspirações pra escrever?

3°- Como imagina ser uma cena hot sua com o Biebs ?

4° - Como definia o Bieber como badboy perfeito ?

Meus indicados:






Bom, queria indicar mais né mas não dá, então parabéns aos que foram indicados e queria pedir obrigada de novo pra Thatá! Não esqueçam, sigam o  blog :)

sábado, 10 de novembro de 2012

''Logo No Primeiro Dia?'' - Supreme 2



Adentrei por aqueles portões enormes me sentindo menor do que já sou. Literalmente e figurativamente. Todos olhavam como se tivesse algo de errado em mim. Mas um dos meus lemas é, por mais que seu mundo esteja uma bosta, sempre ande de cabeça erguida, como se nada nem ninguém pudesse lhe afetar. Mesmo afetando.

 Adentrei em um corredor. Não havia muita gente por ali, como no pátio que caminhei na entrada mas mesmo assim essa gente parecia se esgoelar pra conseguir alguma coisa aqui dentro.Balancei minha cabeça para os lados espantando pensamentos fúteis e focando em achar o que eu procurava nele, havia várias portas, entre elas havia uma em especial, era maior com duas aberturas. Em uma madeira um tanto vintage de cor escura cheia de rupturas do tempo na mesma. Do lado esquerdo da abertura havia escrito Sra. Collins. Imagino ser o nome da diretora. Antes que eu vizesse menção de bater na porta, ela abriu dando passagem para que um garoto de boné e cabelo meio loiro saísse. Ele mantinha a cabeça abaixada e um breve sorriso sarcástico em seu rosto que me parecia trazer nenhum perigo. Quando ele levantou seu rosto por meros segundos e me encarou, pude ver a imensidam caramelada que seus olhos traziam. Mas retiro o que disse a pouco, ele, um completo posso de beleza. Poderia dizer que com certeza que perderia minhas ''rédias'' com ele.

Ele seguiu em frente sem me encarar mais, e eu o acompanhei com os olhos, com se tivesse me hipnotizado. Mas não durou muito pois a diretora, provavelmente, me tirou daquela louca hipnose momentânea.
- Então senhorita, o que deseja ? - disse ela atenciosamente com uma voz doce.
- Bom, meu nome é Jullia Monroe e, sou aluna transferida - sorri.
- Ok, entre e podemos ver seu horário e essas coisas - ela me deu espaço pra que eu entrasse, assim fiz.
Depois de ter conversado com a senhora Collins, notei ela ser simpatica e acolhedora, foi tanto comigo que cheguei a ter nauseuas. Ela me disse que nas aulas de educação fisica precisaria de um uniforme, já que aqui podemos usar roupa normal e que tambem tinham cursos extra - curriculares pra apoio nas notas finais. Ok eu odeio educação fisica, mas eu posso até pensar em fazer algum daqueles tais cursos.
Olhei no papel que ela tinha me dado. Lá estava o numero do meu armario e as aulas. 

História
Artes
Francês
Geografia
Biologia 
Educação Fisica

É, agora só me resta saber onde é a sala de história. A única coisa que a diretora me disse é que era no segundo andar. Sai daquele mesmo corredor cheio de portas e subi algumas escadas. Notei que não tinha mais tanta gente nos corredores, mas de longe vi um garoto com a cara praticamente dentro do seu armario, que por sinal era do lado do meu, numero 69. É 69, acredita ? Bom, deixemos o numero do meu armario pra lá voltemos a falar do garoto. Ele vestia uma regata branca, jaqueta estilo varsity com o nome da escola, provavelmente do time. Uma calça jeans clara e totalmente caída pois sua cueca box preta chamava atenção em seu bumbum avantajado. Ele tinha cachinhos fofos por sinal.

Cheguei em meu armario, guardei os livros que não ia usar e olhei meu horario de novo, pensando onde fica aquela maldita aula de hstoria.

- Novata ? - Ele perguntou se direcionando a mim. Notei seu olhos verdes, bem chamativos. Não respondi e ele acabou por responder por mim - É acho que sim. Nunca te vi por aqui. Ér, meu nome é Harry, Harry Willians. - Ele me estendeu a mão e sorriu mostrando seus dentes perfeitamente brancos e alinhados. Resolvi ser simpatica.

- Jullia Monroe - sorri sem mostrar os dentes e correspondi a seu cumprimento - Você sabe onde fica a sala do professor Stevens ? - perguntei
- Claro, minha aula tambem é com ele. Quer vir comigo ? - Ele perguntou atencioso. Não fará nenhum mal ele me acompanhar não é ?
- Tudo bem então. 
Ele foi indo na frente, aos poucos ele foi me explicando onde ficava cada sala. Descobri que tinhamos a aula de francês juntos de novo no meio disso tudo, além da aula de biologia.
- Então você pode ser minha parceira em biologia porque meu parceiro se mudou pra Nova York. Topás ? - ele perguntou em seguida deu um risinho.
- Pode ser, assim eu não fico fazendo aqueles troços nojentos sozinha - sorri.
- É aqui - Ele disse quando chegamos a uma porta. - Senhor Stevens temos a aluna nova aqui. - ele disse. 
-Sempre atrasado senhor Willians mas, entrem. - Observei Harry se sentar no fundo enquanto o professor me chamou pra dizer algo. - Bom turma, essa é Jullia Monroe - ele sorriu e me mandou ir sentar.
Fui para o fundo, pro canto onde Harry estava e comecei a tirar as coisas da minha bolsa. Minha visão periférica que nunca me abandona me ajudou a ver que me observavam. Virei o rosto pra ver quem era. Garotos que usavam a mesma jaqueta que Harry, me olhavam. Inclusive aquele que saia da diretoria quando cheguei. Ele estava do lado de mais dois garotos, um loiro de olhos azuis arrepiados, e outro moreno, de olhos castanhos, além de Harry. Acho que reuniram todos os Deuses Gregos e trouxeram pra cá, só pode. É muita tentação. Saí de meus devaneios quando percebi que eles me olhavam, cochichavam e riam. Odeio isso. Bufei e comecei a assistir a aula. Senti algo bater no meu cabelo e logo vi que era um bilhetinho.

" E ai o que acha da gente dar uns pegas na saída?"

Olhei pro lado, e vi o mesmo garoto dos olhos caramelados com um sorriso malicioso nos lábios. Me levantei e me aproximei deles.

- Porque você não vai dar uns pegas nas vadiliders que praticamente se masturbam pra você ? - lhe perguntei irritada.
- Ow ow, a gatinha é arisca é ? - Ele sibilou sorrindo de lado.
- Qual é Justin, deixa ela em paz! - Harry chamou atenção
- Fica queto bro! Essas são as mais vadias! Quem sabe a gente não pode ir na minha casa um dia desses..- Pera, ele me chamou do que ? Não me controlei e só vi e ouvi o estalo que minha mão deu em seu rosto.
- Mede suas palavras pra falar comigo, imbécil! - Apontei o dedo em sua face.
- Tá maluca? Ninguem me bate! - ele fez menção de devolver o tapa mas o professor lhe segurou e disse:
- Os dois, pra fora, AGORA! - senhor Stevens disse apontando pra porta.
Já fora, o tal Justin me fulminou com os olhos, segurou meu ombro com força e disse:
- Isso não vai ficar assim. - me largou fazendo com que eu me chocasse na parede e caminhou mais a frente com o professor lhe seguindo.

Ah que beleza, na diretoria, logo no primeiro dia?

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

''Welcome" - Supreme cap. 1

''Eu posso dizer, seus olhos não mentem'' - I Found You


Depois de uma noite mal dormida, não seria surpreendente encontrar no espelho um rosto cheio de olheiras. Tentei lavar o rosto mas de nada resolveu, o jeito é usar aquelas porcarias que as pessoas usam pra esconderem quem elas são realmente. Maquiagem. Prendi meus cabelos em um coque e me despi entrando na água gélida. Meu pai é tão vagabundo que gasta todo o dinheiro das contas em bebidas e prostitutas baratas que não se dão o respeito de vender o corpo por menos de cem dólares. O que me mantem viva nessa vida de merda é minha tia Lucy. Ela não mora aqui, infelizmente mas todo mês ela deposita uma quantia em minha conta.
Mas a dois meses descobri que meu pai tira dinheiro da mesma pra sustentar seu vicio ridículo. E por consequência não pagou a conta de água. Me livrei de meus devaneios logo me enrolando na toalha. Procurei uma roupa qualquer, apesar de ser meu primeiro dia nesse tal colégio particular. Minha tia me matriculou lá segundo dizendo ser mais seguro e garante meus estudos. Mas cara, estamos no meio do semestre, ela podia ter esperado pelo ano que vem, não? 

Me pus dentro de um jeans surrado, uma blusa caída nos ombros escritos ''Ramones'' na frente e meus all stars. Soltei os cabelos agora um pouco enrolados por conta do coque e desci as escadas encontrando um ser repugnante e doador de esperma esparramado no sofá e
inalando álcool até onde não se imagina.
- Onde vai ? - perguntou James com os olhos entreabertos.
- Não te interessa - disse indiferente. Ele nem sabia que eu tinha mudado de colégio, é.
- Jullia não deve falar assim com seu pai - esbravejou ele com a voz embargada, bêbado é a merda mesmo.
- Não te devo satisfações, afinal nem pra papel de pai você serve, então não venha me dizer como agir! - peguei uma maçã e sai batendo a porta forte.

Me arrependi de não ter pego um casaco. Isso que dá não olhar pela janela a fora todos os dias. O céu estava cinzento e uma brisa batia contra meus braços desnudos me arrepiando. O caminho era deserto, nem parecia uma segunda-feira de março. Folhas de arvores iam junto com meus fios de cabelo que decidiu se rebelar hoje. As poucas pessoas que ali caminhavam, aparentavam ter uma vida feliz, suas feições expressavam isso. Mas seus olhos não omitiam a verdade de forma alguma. Podiam ter o dinheiro que for, mas não tinham o mais importante, a felicidade. E eu bom, só era mais uma nos meio daqueles infelizes. Fi quei tanto tempo prestando atenção em coisas fúteis que nem notei que tinha chegado nos portões em cor creme daquele lugar.

Todos ali se encontravam em grupos, aqueles de sempre sabe? Cheerleaders siliconadas cheirando a água oxigenada, ressaltando que elas se vestem como se fossem pra algum bordel, jogadores de todo tipo, nerds, roqueiros, estranhos e tantos outros.

É Jullia Monroe, bem-vinda á Stratford School District ou não tão bem vinda assim.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Supreme Love


''Era uma vez uma garota. Esta, tinha cabelos negros como a noite, olhos azuis como as águas de uma cachoeira, pele branca e macia como uma rosa e, lábios vermelhos como sangue.
Voce deve imaginar, nossa ela por acaso é a Branca De Neve ? Não ela não é! Apesar de já ter sido chamada de tal modo ela não se parecia nem um pouco com a princesa do conto de fada! Por tras daquela pose de superior que exibe a todos, uma bailarina graciosa aparece quando ela entra naquela sala. tudo parece se transformar, as lembranças boas só se encontram lá, naquele lugar. Seu pai, um homem embriagado por natureza nem liga pra sua existência , e isso a magoa de um jeito incompreensível  incurável  de modo que o rombo fique cada vez maior em seu peito. Em seus olhos não há nenhum brilho não se pode ver felicidade. Apesar de ser tão obscura e quebrada por dentro, por fora ela é o puro desejo aos olhos dos sexo oposto. Seu jeito arrogante rude e indiferente com todos desperta curiosidade. Desejo.''

Avisos : Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo.

Presenting, Again

 
 
Hello guys ;) Bom tô aq pra dizer que comecei um blog novo *-*( é meio obvio mas tudo bem) e que esse sim vai pra frente , espero que gostem do que vão ler, não sou nenhuma Clarisse Lispector da vida mas eu acho que dá pro gasto kkk'